Brasil inaugura primeira usina solar flutuante do mundo
O primeiro projeto no mundo, de exploração de energia solar em lagos de usinas hidrelétricas, com uso de flutuadores, foi lançado no Brasil no dia 04/03/2016, na Hidrelétrica de Balbina no Amazonas.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a iniciativa é utilizada em outros países, mas em reservatórios comuns de água.
Eduardo Braga, ministro do PMDB, explica que o projeto de geração híbrida utiliza a capacidade dos reservatórios e a infraestrutura de hidrelétricas brasileiras, principalmente, as que estão com baixa capacidade de geração de energia, como é o caso de Balbina. A ideia é ampliar o investimento e aproveitar as condições favoráveis do Lago.
No Brasil, a engenharia será utilizada nos lagos das hidrelétricas, permitindo aproveitar as sub-estações e as linhas de transmissão das usinas, além da lâmina d’água dos reservatórios, evitando desapropriação de terras.
Apostando em energias renováveis, já obtivemos grandes benefícios para ambos os lados:
– Sistemas flutuantes de produção de energia solar geram mais eletricidade do que aqueles montados sobre o solo ou telhados devido ao efeito de resfriamento da água.
– A sombra da plataforma reduz a evaporação de água do reservatório e o crescimento de algas;
– Plantas solares flutuantes são 100% recicláveis, já que utilizam polietileno de alta densidade, que pode resistir a raios ultravioletas e à corrosão.
– A iniciativa vai contribuir para a geração de empregos.
– Após a finalização do sistema em 2017 em que os 5 megawatts abastecerão 9.500 famílias. A ideia é saltar de 5 megawatts para 300 megawatts, abastecendo 540 mil famílias.
– A indústria é uma grande consumidora de energia e isso trará desenvolvimento para a região.
– As indústrias terão mais possibilidade de estabilidade e ampliação, uma vez que a oferta de energia aumenta e há redução de custos operacionais.
No Japão as estruturas foram projetadas para suportar estresses físicos extremos, incluindo terremotos e furacões, que ao bastante comuns naquela região.
No vídeo, tem a real dimensão do projeto, através das imagens de um sobrevoo sobre uma das plataformas que foram inauguradas em março de 2016 no Japão.
A geração por meio de fontes renováveis e o uso eficiente da energia apontam para um caminho promissor que atente à necessidade de harmonia entre as demandas sociais, econômicas e ambientais.
A WEG investe em pesquisa e desenvolvimento, promove intercâmbio com universidades e centros de pesquisa em busca das mais avançadas tecnologias para geração de energia limpa, com atuação em projetos de Energia Solar, Eólica, de Biomassa e de Hidrelétricas.
Conheça as soluções WEG utilizadas na Pequena Central Hidrelétrica de Salto Góes, localizada em Tangará, SC.